terça-feira, 21 de agosto de 2012

Programa de ensino da disciplina "Cinema e História"

[Apresento o programa da disciplina "História & Cinema: relações e (ab)usos na produção/aprendizagem/ensino do conhecimento histórico" que é oferecida na gradução em História da Universidade Estadual de Goiás (UEG), unidade universitária da UEG de Porangatu, no ano de 2012]

HISTÓRIA e CINEMA:
RELAÇÕES E (AB)USOS NA PRODUÇÃO/APRENDIZAGEM/ENSINO DO CONHECIMENTO HISTÓRICO
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS / Unidade Universitária da UEG de Porangatu. Série: II ano – Ano calendário: 2012 – Carga horária: 2h/semanais (1 aula); 66h/anual (33 aulas) – Distribuição da carga horária: 20 aulas teóricas (40h); 13 aulas de práticas curriculares (26h) – Matriz 2009/1 – Ano de ingresso/Turma: 2011.
EMENTA
Função Normativa da Didática da História. Linguagem cinematográfica (códigos e características). História do Cinema. Indústria cultural, educação para as mídias e letramento midiático. Os usos do cinema para a produção do conhecimento histórico (cinema como fonte). (Ab)Usos do cinema para a aprendizagem e o ensino do conhecimento histórico (cinema como material didático).
MODALIDADE DOS TRABALHOS ACADÊMICOS DESENVOLVIDOS, CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO, ATRIBUIÇÃO DE NOTAS E FREQÜÊNCIAS
A avaliação do aproveitamento acadêmico será feita mediante acompanhamento contínuo, em função dos conhecimentos produzidos em atividades específicas (art.121) como, p. ex.: atividades presenciais; argüições escritas e orais; trabalhos práticos como aula-experimento/oficina/minicurso; produção de material didático em vídeo (documentário/ficção); relatórios; participação em seminários (apresentação e problematização da bibliografia); pesquisas bibliográficas e de campo; estudo de casos; entrevistas; produção de fichamentos da bibliografia (individual; deverá seguir o modelo oferecido pelo professor e ser depositada antes da apresentação/discussão da mesma); compromisso e dedicação com a disciplina; auto-avaliação; produção de ensaio ou artigo sobre os temas da bibliografia obrigatória (ind. ou em dupla); avaliação da disciplina, da bibliografia e do desempenho do professor, no que se refere à orientação e mediação dos temas trabalhados; além de outras atividades previstas no Projeto Pedagógico unificado para a Graduação em História da UEG. A avaliação da aprendizagem deve levar em conta a produção e a relação dialógica e crítica com os conhecimentos e conteúdos desenvolvidos e apresentados; as habilidades adquiridas e o desenvolvimento de competências, no campo disciplinar da história; a capacidade de aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos em trabalhos individuais ou em grupos (art. 122). É obrigatória a avaliação da aprendizagem discente pelo menos duas vezes a cada bimestre (art. 123), no qual será atribuída uma nota de zero a dez como menção da aprendizagem discente (art.124). É considerado aprovado o estudante que preencher as seguintes exigências: freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas efetivamente ministradas na disciplina; média final igual ou superior a 5 (cinco); as notas de referência de cada bimestre e a média final não poderão ser fragmentadas para além de 0,5 décimos, devendo as aproximações serem ascendentes (art.126. RG/ 2000). Recurso discente, por escrito, à 1º instância; 2) Colegiado; 3) CaU; 4) Câmara de Graduação; 5) CsA; 6) CsU (Caderno 3, PrG/2008. p.6). Plágio = zero (Caderno 3, PrG/2008. p.7). 2ª Chamada: mediante abertura de processo no prazo de 8 dias corridos após a realização da 1ª chamada (Res. CsA N.º. 65/2006). Revisão de Prova (Res. CsA 11/2001). Regime de exceção: exercícios domiciliares; concomitante à enfermidade; não receberei nenhum documento referente à ausência discente, o qual deve apresentá-lo na secretaria, mediante requerimento específico (Decreto-Lei 1.044/69); Gestação (Lei 6.202/75); Adoção (Lei 10.421/2002); Regime disciplinar: advertência (Coord.); repreensão e suspensão (Dir.); Exclusão (Reitor). Monitoria (RG. Art.160-163). Deveres (Caderno 3, PrG/2008. p.15). Os trabalhos depositados devem acordar com a ABNT (NBR’s 6023/02 referências; 10520/02 citações; 14724/06 apresentação de trabalhos acadêmicos)
OBJETIVO GERAL
Contribuir para um diálogo, metodologicamente orientado, entre a linguagem cinematográfica e o conhecimento histórico, na dimensão da pesquisa, produção, ensino e aprendizagem da história e das características específicas do texto/discurso/linguagem cinematográfico. Entendemos que este processo culminará na formação de uma audiência crítica e numa recepção autônoma diante do discurso cinematográfico e seus interesses ideológicos; desenvolver novas habilidades analítico-interpretativas; estimular o espírito crítico e a pedagogia do olhar; conhecer os códigos internos de construção das imagens técnica cinematográfica, bem como seus sistemas de produção; promover o contato transdisciplinar com as áreas de comunicação, semiótica/semiologia entre outras (ROSSINI;BALDISSERA, 2008, p.68)
 PRÁTICA CURRICULAR
Elaboração e apresentação de oficinas sobre a linguagem cinematográfica em suas relações com o conhecimento histórico; Realização de evento para apresentação de documentos.
PESQUISA, ANÁLISE E PRODUÇÃO TEXTUAL (ARTIGO – II VA)
Tema “Estudo de caso sobre as vanguardas estéticas e história do cinema”. Escolher entre uma das opções:

1) Expressionismo alemão (Nosferatu, Dir. F. W. Murnau, 1922, Al);
2) Escola soviética/Vanguarda russa (Encouraçado Potemkin, dir. S. Eisenstein, 1925, URSS);
3) Neo-realismo italiano (Ladrões de bicicleta, Dir. Vittorio De Sica, 1948, Ita);
4) Nouvelle vague (Os incompreendidos, Dir. François Truffaut, 1958,Fr);
5) Cinema Novo (Deus e o Diabo na Terra do Sol, Dir. Glauber Rocha, 1963, Br);
6) Dogma 95 (Festa de família, dir. Vinterberg, 1998. Din).

Pesquisar informações sobre um dos períodos indicados para fomentar/subsidiar a análise da linguagem cinematográfica do filme indicado; Caracterizar e analisar os elementos estéticos da vanguarda/movimento/escola evidenciados no filme documento.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES (Em conformidade com o Calendário Acadêmico 2012)
Março
01.03 – (01/2h) – Apresentação do plano de curso.
08.03 – (02/4h) .....................................................................................................................................
15.03 – (03/6h) .....................................................................................................................................
22[1].03 – (04/8h) ....................................................................................................................................
29.03 – (5/10h) AVALIAÇÃO (PROVA OBJETIVA sem consulta. Individual)
Abril
05.04 – (06/12h) Devolução e correção da prova. Recursos
12.04 – (07/14h) Tx: JOLY
19.04 – (08/16h) I VA (Depósito de trabalho. Forma: FICHAMENTOS DE CINCO TEXTOS da bibliografia do curso, digitados segundo modelo. Autoria: em dupla. Obs: escolher entre os textos da bibliografia não trabalhados/discutidos em sala)
26.04 – (09/18h) Tx: JOLY; discussão do trabalho II V.A.
Maio
03.05 – (10/20h) Tx: JOLY; teste bechdel
10.05 – (11/22h) ..................................................................................................................................
17.05 – (12/24h) ...................................................................................................................................
24.05 – (13/26h) Orientações artigo/ensaio........................................................................................
31.05 – (14/28h) Orientações artigo/ensaio........................................................................................
Junho
14.06 – (15/30h) V Semana de História UEG/PGT - I Encontro de História do Norte Goiano: “Territórios, etnicidades e fronteiras da(na) História” (Porangatu. 11-15.06):
21.06 – X Encontro Estadual de História: “Didática da história: pesquisar, explicar, ensinar” (Associação Nacional de História, Seção Goiás – ANPUH/GO). UFG/Goiânia.
30.06 – (15/16/34h) Orientações para a produção do artigo
Julho
05.07 – (17/36h) II VA (Depósito de Trabalho “Estudo de caso sobre as vanguardas estéticas e história do cinema”. Forma: texto digitado em formato de ARTIGO/ENSAIO combinando pesquisa informacional/bibliográfica/revisão de literatura/estado da arte e estudo de caso. Autoria: de duas a quatro pessoas)
Agosto
02.08 – (18/38h) avaliação sobre a banda sonora do doc. Chevolution
09.08 – (19/40h) Devolução, correção e recebimento de recursos relativos aos artigos produzidos
16.08 – (20/42h) Orientações para o seminário (apresentação e discussão da metodologia)
23.08 – (21/44h) Reunião, orientações e exercícios práticos para o seminário
30.08 – (22/46h) Seminário (textos da unidade 4)
Setembro
06.09 – (23/48h) Seminário (textos da unidade 4)
13.09 – (24/50h) Seminário (textos da unidade 4)
20.09 – (25/52h) Seminário (textos da unidade 4)
27.09 – III Congresso Internacional de História UFG/Jataí
Outubro
02-05.10 – (27/54h) II Congresso Acadêmico Científico da Unidade da UEG de Porangatu
11.10 – (28/56h) ...................................................................................................................................
18.10 – (29/58h) Orientações
25.10 – Feriado
Novembro
01.11 – (30/60h) ...................................................................................................................................
08.11 – (31/62h) ...................................................................................................................................
15.11 – Feriado ....................................................................................................................................
22.11 – (32/64h) ...................................................................................................................................
29.11 – (33/66h) Entrega dos resultados finais / avaliação do curso
Dezembro
06.12 – (34/68h) 5ª prova.
 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
UNIDADE 1: FUNÇÃO NORMATIVA DA DIDÁTICA DA HISTÓRIA (Considerações iniciais)
1. BERGMANN, Klaus. A história na reflexão didática. Revista Brasileira de História. São Paulo, v.9, n.9, PP. 29-42, set.89/fev.90
2. NÓVOA, Jorge; SILVA, Marcos. Cinema-História e Razão Poética: o que fazem os profissionais de História com os filmes? IN PESAVENTO, Sandra; CARVALHO, Euzebio. et ali (org). Sensibilidades e sociabilidades: perspectivas de pesquisa. Goiânia: Ed. PUC-GO, 2008. Pp.11-18.
3. ROSSINI, Miriam; BALDISSERA, José. Imagens audiovisuais: sociabilidades e sensibilidades contemporâneas. PESAVENTO, Sandra; CARVALHO, Euzebio. et ali (org). Sensibilidades e sociabilidades: perspectivas de pesquisa. Goiânia: Ed. PUC-GO, 2008. Pp. 63-70.
UNIDADE 2: LETRAMENTO EM LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
Documento: Lisbela e o prisioneiro. (dir. Guel Arraes, 2003, BR)
4. BERNADET, Jean-Claude. A luta pela linguagem. In _____. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000. Pp.31-60;
5. COSTA, Antônio. Do roteiro à montagem. In _____. Compreender o cinema. Rio de Janeiro: Globo, 1987. P. 166-228.
6. JOLY, Martine. A análise da imagem: desafios e métodos. In _____. Introdução à análise da imagem. São Paulo: Papirus, 1996. P.41-68.
7. NAPOLITANO, Marcos. Elementos de linguagem e história do cinema. In _____. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2006. Pp.57-78;
UNIDADE 3: INDÚSTRIA CULTURAL, MERCADO E MERCADORIA.
Documento: Chevolution: a história da fotografia mais reproduzida do mundo (Dir. Trisha Ziff, Luis Lpez, 2008, EUA-Mex-UK)
8. ABREU, Nuno César. Estética e Marketing: dar na vista. In _____. O olhar pornô: a representação do obsceno no cinema e no vídeo. Campinas: Mercado de Letras, 1996. P.93-134.
9. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. In: Obras escolhidas - Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. P.165-196.
10. NOVAES, Adauto. A imagem e o espetáculo. In _____. (org.) Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P.8-15.
11. ROCHA, Glauber. Eztetyca da Fome. In REcine: Revoluções. Revista do Festival Internacional de Cinema de Arquivo. Rio de Janeiro. Ano 1. N. 1. Arquivo Nacional. Set./2004. P.66-69.
UNIDADE 4: O CINEMA NA HISTÓRIA (fonte cinematográfica)
Documento: Arquitetura da Destruição (Dir. Peter Cohen, 1989, Alem.)
12. FERRO, Marc. O filme: uma contra análise da sociedade? In _____. Cinema e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. P. 79-115.
13. KORNIS, Mônica. História e cinema: um debate metodológico. Revista Estudos Históricos. Rio de Janeiro. V. 5, n. 10, 1992, Pp. 237-250
14. LAGNY, Michèle. O cinema como fonte histórica. In NÓVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni. Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA; São Paulo: Ed. da UNESP, 2009. Pp. 99-131.
15. MORETTIN, Eduardo. O Cinema como fonte histórica na obra de Marc Ferro. IN CAPELATO, Maria Helena. Et al. História e Cinema. São Paulo: Alameda, 2007. Pp.39-64.
16. NAPOLITANO, Marcos. Fontes audiovisuais. A história depois do papel. In PINSKY, Carla (org.). Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2006. Pp.235-290.
17. SORLIN, Pierre. Indispensáveis e enganosas, as imagens, testemunhas da história. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 7, n.13, 1994.
UNIDADE 5: A HISTÓRIA NO CINEMA (ensino/aprendizagem e escrita fílmica)
Documento: A história oficial. (dir. Luis Puenzo, 1985, Arg.)
18. ABUD, Kátia. et al. O cinema no ensino de história. In _____. Ensino de História. São Paulo: Cengage Learning, 2010. P. 165-177
19. CATELLI JUNIOR, Roberto. Cinema e história na sala de aula. In. ______. Temas e linguagens da história: ferramentas para a sala de aula no ensino médio. São Paulo: Scipione, 2009. Pp. 51-72.
20. MAGALHÃES, Olga; ALFACE, Henriqueta. O cinema como recurso pedagógico na aula de história. In CAINELLI, Marlene; SCHIMIDT, Maria Auxiliadora. Educação histórica: teoria e pesquisa. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. P. 249-2687
21. NAPOLITANO, Marcos. O cinema e a escola In ______. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2006. Pp. 11-56;
22. NAPOLITANO, Marcos. Planejamento das atividades e procedimentos básicos In ______. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2006. Pp. 79-102;
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
UNIDADE 1: FUNÇÃO NORMATIVA DA DIDÁTICA DA HISTÓRIA (Considerações iniciais)
ABDALA JR. Roberto. O cinema na conquista da América: um filme e seus diálogos com a história. Revista Brasileira de Educação. V. 13, n. 37 jan./abr. 2008. Pp. 123-189.
HOBSBAWN, Eric. As artes 1914-45. In _____. Era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Cia das Letras, 1995. P.178-197.
PESAVENTO, Sandra Jathay. O mundo da imagem: território da história cultural. In _____. Et al (org.) Narrativas, imagens e práticas sociais: percursos em história cultural. Porto Alegre: Asterisco, 2008. P.99-122.
SCHIMIDT, Maria Auxiliadora (et ali) (org. ). Jörn Rüsen e o ensino de História. Curitiba: Ed. UFPR, 2010
UNIDADE 2: LETRAMENTO EM LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
ALBERA, F. Eisenstein e o construtivismo russo, São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
AMENGUAL, Barthélemy. Chaves do cinema. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973.
ARAÚJO, Inácio. Cinema: o mundo em movimento. São Paulo: Scipione, S/d.;
AUMONT, Jacques. O olho interminável: cinema e pintura. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.
AUMONT, Jacques; MERIE, Michel. Dicionário teórico e crítico de cinema. Campinas: Papirus, 2003.
BERNADET, Jean-Claude. A luta pela linguagem In _____. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000. P. 31-60
BOGDANOVICH, Peter. Afinal, quem faz os filmes? São Paulo: Cia das letras, 2000.
BRITO, João Batista. A linguagem cinematográfica: etapas de uma evolução. In Imagens amadas. S/l: Ateliê editorial, s/d. p.181
CANEVACCI, Massimo. Antropologia da comunicação visual. São Paulo: DP&A, 2001.
COSTA, Antônio. Compreender o cinema. Rio de Janeiro: Globo, 1987;
DANIEL, Roberto Francisco. Cinema: uma arte “trans-realista”. _____. Descobrindo o religioso no cinema: pequeno método para análise teológica. Bauru: EDUSC, 1999. P.13-20.
DANIEL, Roberto Francisco. Cinema: uma obra aberta. _____. Descobrindo o religioso no cinema: pequeno método para análise teológica. Bauru: EDUSC, 1999. P.21-24.
DANIEL, Roberto Francisco. Quatro níveis de recepção. _____. Descobrindo o religioso no cinema: pequeno método para análise teológica. Bauru: EDUSC, 1999. P.31-37.
DELEUZE, Gilles. Cinema 1: a imagem-movimento. São Paulo: Brasiliense, s/d.
EISENSTEIN, S. A forma do filme. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1990.
EISENSTEIN, S. Memórias imorais. São Paulo: Cia das Letras, 1987.
EISENSTEIN, S. O sentido do filme. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1990.
EISENSTEIN, S. Reflexões de um cineasta. Rio de Janeiro: J. Zahar, 1969.
GAGNEBIN, Jeanne-Marie. Sete aulas sobre linguagem, memória e história. São Paulo: Imago, 1997.
GOMES, Salatiel. Perspectivas de História e Linguagem fílmica de “Deus e o Diabo na Terra do Sol” In _____. História e cinema: sertão e redenção em Deus e o Diabo na Terra do Sol. São Paulo: Anablume, 2011. P.21-66.
MACHADO, A. Eisenstein: a geometria do êxtase. São Paulo: Brasiliense, 1982.
MOURA, Edgar. 50 anos de Luz, câmera e ação. 2ª Ed. São Paulo: SENAC, 2001.
NOVAES, Adauto (org.). O olhar. São Paulo: Cia das Letras, 1988.
RAMOS, Alcides Freire. A linguagem cinematográfica sob o olhar da história cultural: o caso de S. Eisenstein. In PESAVENTO, Sandra (org.) [et al.] História e linguagens: texto, imagem, oralidade e representações. Rio de Janeiro: 7 letras, 2006.
RAMOS, Alcides Freire. Pensando o processo de recepção/produção de significados. In _____. Canibalismo dos fracos: cinema e história do Brasil. Bauru: Edusc, 2002. P.49-129.
SALLES, João Moreira. A dificuldade do documentário. In MARTINS, José de Souza; ECKERT, Cornélia; NOVAES, Sylvia Cauiby (orgs.). O imaginário e o poético nas Ciências Sociais. Bauru: EDUSC, 2005. p.55-71.
SCHEFFER, Gustavo. Cinema impossível.
STEPHENSON, Ralph; DEBRIX, Jean R. O cinema como arte. Rio de Janeiro: ZAHAR, 1969.
SILVA, Marcos (org.). Metamorfoses das linguagens: histórias, cinemas, literaturas. São Paulo: LCTE, 2009.
VIRILIO, Paul. A máquina de visão. Rio de Janeiro: J. Olympio, 1994.
VIEIRA, João Luiz. Vanguarda revolucionária: Eisenstein, Vertov e o construtivismo cinematográfico. In REcine. Revista do Festival Internacional de Cinema de Arquivo. Rio de Janeiro. Ano 1. N. 1. Arquivo Nacional. Set./2004. P.16-25
XAVIER, I. O discurso cinematográfico: opacidade e transparência. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2008.
XAVIER, I. (org.). Cinema no século. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
WOLLEN, Peter. Signos e significação no cinema. S/l: Livros Horizonte, s/d;
UNIDADE 3: INDÚSTRIA CULTURAL, MERCADO E MERCADORIA
ADORNO; HORKHEIMER. Dialética do esclarecimento. 1947.
AMORIN, Celso. Por uma questão de liberdade: ensaios sobre cinema e política. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro; EMBRAFILMES, 1985.
BAUDRY, Jean-Louis. Cinema: efeitos ideológicos produzidos pelo aparelho de base. In XAVIER, I. (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal; Embrafilme, 1983. P. 381-400
BERNADET, Jean-Claude. Realidade e dominação. In _____. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000. Pp. 11-30;
BERNADET, Jean-Claude. Uma mercadoria e uma dramaturgia In _____. O que é cinema. São Paulo: Brasiliense, 2000. Pp. 61-92;
BUCCI, Eugênio. O espetáculo e a mercadoria como signo. In _____. (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P.218-233.
CHARNEY, L.; SCHWARTZ, Vanessa (org.). O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.
COLI, Jorge. O invisível das imagens. In NOVAIS, Adauto. (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P. 80-93.
DOANE, Mary Ann. A voz no cinema: a articulação de corpo e espaço. In XAVIER, I. (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal; Embrafilme, 1983. P.455-475.
DUARTE, Rodrigo. Valores e interesses na era das imagens. In NOVAIS, Adauto. (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P. 94-113
JAPPE, Anselm. O reino da contemplação passiva. In _____. (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P.254-275.
KEHL, Maria Rita. Muito além do espetáculo. In _____. (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P. 234-243.
LUIZ, Ademir. Cinema: arte industrial. In _____. Arquivo de heresias: ensaios de Crítica Cultural. Goiânia: EdPUC-GO; KELPS, 2011. P.71-81.
LEITE, Sidney Ferreira. Indústria cinematográfica: Hollywood e Bollywood In. ____. O cinema brasileiro: das origens à retomada. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2005. P. 7-14.
MAUERHOFER, Hugo. A psicologia da experiência cinematográfica. In XAVIER, I. (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal; Embrafilme, 1983. P.373-380
METZ, Christian. História/discurso (nota sobre dois voyeurismos) In XAVIER, I. (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal; Embrafilme, 1983. P.401-410
METZ, Christian. O dispositivo cinematográfico como instituição social. Entrevista com Christian Metz. In XAVIER, I. (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal; Embrafilme, 1983. P.411-434.
MULVEY, Laura. Prazer visual e cinema narrativo. In XAVIER, I. (org.). A experiência do cinema. Rio de Janeiro: Graal; Embrafilme, 1983. P.435-454
NOVAIS, Adauto. Imagens impossíveis. In _____. (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P. 158-167.
NOVAIS, Adauto. A imagem e o espetáculo. In _____. (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P. 8-15
SANTAELLA, Lúcia. Cultura das mídias. São Paulo: Razão Social, 1992.
WOLF, Francis. Por trás do espetáculo: o poder das imagens. In NOVAIS, Adauto. (org.). Muito além do espetáculo. São Paulo: SENAC, 2005. P. 16-45
UNIDADE 4: O CINEMA NA HISTÓRIA (fontes cinematográficas)
CARDOSO, Maurício. Glauber Rocha: exílio, cinema e História do Brasil. In CAPELATO, Maria Helena. Et al. História e Cinema. São Paulo: Alameda, 2007. Pp. 149-170.
DAYAN, Daniel. Os mistérios da recepção. In NÓVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni. Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA; São Paulo: Ed. da UNESP, 2009. Pp.61-84.
FARINA, Daniela. A realidade é uma falácia: uma abordagem do cinema documental. In Cadernos do CEON. Ano 22, n. 31.
FERRO, Marc. Cinema e história. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992.
FERRO, Marc. Falsificações. Entrevista. In In REcine. Revista do Festival Internacional de Cinema de Arquivo. Rio de Janeiro. Ano 1. N. 1. Arquivo Nacional. Set./2004. P.32-41.
FRESSATO, Soleni. Cinematógrafo: pastor de almas ou o diabo em pessoa? In NÓVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni. Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA; São Paulo: Ed. da UNESP, 2009. Pp.85-98.
LANGER, Johnni. Metodologia para análise de estereótipos em filmes históricos. Revista História Hoje. São Paulo. N. 5. 2004. P.1-13.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
MORETTIN, Eduardo. Cinema e História: uma análise do filme Os Bandeirantes. Dissertação de mestrado. ECA/USP, 1994.
MORETTIN, Eduardo. Os limites de um projeto de monumentalização: uma análise do filme “Descobrimento do Brasil”, de Humberto Mauro. Tese de doutorado. ECA/USP, 2001.
NAPOLITANO, Marcos. A escrita fílmica da história e a monumentalização do passado: uma análise comparada de Amistad e Danton. In CAPELATO, Maria Helena. Et al. História e Cinema. São Paulo: Alameda, 2007. Pp. 65-84.
NOVA, Cristiane. Narrativas históricas e cinematográficas. In NÓVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni. Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA; São Paulo: Ed. da UNESP, 2009. Pp.133-145.
NOVOA, J   orge. Apologia da relação cinema-história. O olho da história. n.1, 1995. http://www.oolhodahistoria.ufba.br/01apolog.html
NOVOA, Jorge. Cinematógrafo. Laboratório da razão poética e do ‘novo’ pensamento. In NÓVOA, Jorge; FRESSATO, Soleni. Cinematógrafo: um olhar sobre a história. Salvador: EDUFBA; São Paulo: Ed. da UNESP, 2009. Pp.159-192.
PEREIRA, Wagner. O triunfo do Reich de Mil Anos: cinema e propaganda política na Alemanha nazista (1933-1945) In CAPELATO, Maria Helena. Et al. História e Cinema. São Paulo: Alameda, 2007. Pp.255-270
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[1] Dia Internacional Contra Discriminação Racial.

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